quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Eu vejo neste presente-futuro...





















E ainda dizem que a humanidade se baseia no passado para evitar erros no presente-futuro.
Pura demagogia...

Acabo de ver cenas que me fizeram sentir a faísca de um passado sangrento nesse presente-fututo de democracia forjada...

Somos todos livres, contanto que aqueles que podem e deveriam ser devidamente afastados e derrubados aceitem isso. Caso contrário, que se jogue uma bomba em todos os manifestantes, pois nesta desdemocracia, não! Não há liberdade de expressão e manifestação.

E acaba-se por agredir a pessoa errada...
Quem realmente deveria estar à mercê de bombas?
Quem deveria estar levando umas palmadas [sendo espancado,na verdade, é mais apropriado] da polícia?
Quem é que deveria receber o impithimam?

[É claro que o caso deve ser analisado, mas onde está o poder de fogo do povo? Democracia = governo do povo. Quem se opor a isso estará devidamente declarando estado de sítio à ideologia]

Onde está este, ou aquele, país de todos?

Poupe-me!


[E, parafraseando Cazuza, "cansada de correr na direção contrária..."]

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

O que se esboça a teus olhos é uma mera casca. O realmente importante é invisível...

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Através...

Aos olhares da platéia:
-Ela? É tudo na minha vida, eu a amo demais!

Nos bastidores:
-Ah, é um inferno! Pra mim, ela já passou da hora...

É, às vezes achamos que conhecemos alguém, quando na verdade conhecemos o que esse alguém, de modo arquitético, nos apresenta... E é tão decepcionante!

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Idealogando...

Você para, pensa... Qual deve ser o meu ponto de partida?

Estava lendo na madrugada e, dentro de uma introdução de blog, vi a seguinte frase: "não sei o que dizer, mas tenho muito pra falar"
De primeira, percebi que não sou a única com uma mente borbulhante e, simultaneamente, com uma voz inibida casualmente...

No momento me veio uma cena de um sonho. Nela, eu estava numa escola, escondida de pessoas que estavam me perseguindo a fim de roubarem minha mente (ridículo, eu sei... mas enfim), eu estava na defesa de direitos. Sim, eu estava escondida numa escola estadual, na qual as aulas eram jogadas ao vento, como um detalhe a ser adiado a cada respingo de crueldade e descaso, que sobram nestes locais.
Lembro-me pouco deste sonho. Sinto mais a sensação que me tomou durante ele... Eu senti desesperadamente como é ser perseguida, o que aliás vem sendo frequente em meus sonhos... Mas, muito além disso, percebi que se os chefes dessas escolas se fazem tão inertes, é porque lá precisa-se de alguém como eu fui no sonho: eu reivindiquei meus direitos. Afinal, se naquela situação não havia salas de aula sobrando, teoricamente, (pois na realidade havia, mas não estavam com vontade de largar a revista Caras e nos guiar até a sala) o que pude fazer foi dircursar à secretária presente sobre o que era uma escola. Não é local que se vai uma parte do dia e se joga conversa fora, marca uma presença... É preciso transmissão de conhecimentos, de princípios, de valores. É preciso incentivar o desenvolvimento de mentes, a formação de pensadores conscientes. E, muito além, externar as idéias construídas. No meu sonho - e por que não na realidade - deixavam-nos ao relento, esperando a hora de irmos embora. Ansiosamente.

E, no momento em que li a frase, lembrei do sonho que tive... E nele eu dizia:
Fecha a garganta e abre a mente, até que a garganta se abre e a mente se expande além de uma cabeça. E toma muitas outras cabeças, invadindo, assim, suas mentes.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Teatrando...

Às luzes dos holofotes, faz-se o que está ditado no roteiro... Segindo a linha, os improvisos são quase escassos. E a verdade é realmente ilusão. Pois o que se mostra são espetáculos ensaiados e milimetricamente planejados. Analisando-se os prós e os contras. O que de fato tem-se que fazer. É no palco das relações que a validade de ser honesto não é nem nula: ela simplesmente não existe.

Usa-se, na verdade, máscaras de vidro, que na queda dos bastidores se divide em milhões de pedaços. É lá, nos bastidores, que se vê a realidade. Afinal, lá não se faz necessário improvisar ou executar um roteiro. Tem-se, verdadeiramente, a face nua de alguém cuja vida se limita aos palcos, que depende da platéia para produzir mais. Noas bastidores, a realidade não carece de ensaios.

E, quase sempre, essa personagem, de tanto interpretar papéis diferenciados, acaba por não saber quem de fato é, pois nos bastidores não existe platéia para elevar o ego. Nos bastidores está a liberdade de ser autêntico. Quando não é isso que importa para esse tipo de ator, pois só lhe é válido interpretar vários sensos e várias faces, a fim de conquistar tão somente plátéia.

E só isso a ele importa...

sexta-feira, 25 de setembro de 2009




Experimente!
Essa sensação de mudez é inebriante... Para quem não escuta!

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Quinta Categoria do Ser

Uma vez li que as pessoas poderiam ser classificadas em quatro categorias:

A primeira seria aquela em que necessita-se dos olhos alheios dos anônimos.
Na minha opinião esta seria a categoria de quem tem um ego a exibir...

A segunda se dava às pessoas que necessitavam do olhar fiel de familiares.
A estas, declararia que sofrem de carência afetiva circular, traumas que perdurarão por toda uma vida... É uma chaga que nem o tempo um dia poderá curar...

A terceira devia-se aos necessitados do olhar atento da pessoa amada.
Bem, para mim, estas se encaixam sucintamente na submissão a um amor, nada mais admirável quando correspondido... Um amor que carece de demonstrações constantes. De publicações para si mesmo...

A quarta, por fim, seria a categoria das pessoas que vivem sob um olhar imaginário de alguém que, mitologicamente, sustenta a existência dessas pessoas...
Seriam estas, ao meu ver, pessoas fragilizadas demais para dependerem de um olhar real, porque declarando dependência a um olhar imaginário, a possibilidade de uma decepção seria mais ou menos controlada por si mesmo. E o sofrimento passaria de consequência a um estado opcional...

Mas então... Seria assim mesmo a partição das personalidades e espíritos?

Em minha opinião, o que existe de fato são momentos em que todos nós estamos enquadradaos em cada uma dessas categorias. Uma a uma. Duas a duas. Embaralhando e interiorizando todas. Pois a existência em si é um conjunto de todos os nossos seres.

Mas o que de fato assusta é saber que podemos ser pesadamente todas e ao mesmo tempo sermos tão leves a ponto de carregarmos apenas um estado de espírito. Ou, simplesmente, o desejo de pararmos de pensar por um minuto...

Leve e pesado, pesado e leve...

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Não tenho medo de dizer besteiras!
O que de fato me deixa nauseada é a possibilidade de não poder falar...

-

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Traçando pessoas



Ora!

Enxergar tudo como se é apresentado, nunca contestar, nunca desconfiar, sequer tentar descobrir o que há por trás da face alheia. Em silêncio, concentrando-se.

Psiu!

Parar um só momento para ouvir o não dito, analisar o redito e saber concluir...
Ser atento o bastante para observar sem ser visto, esclarecer as idéias, tão ocultas, tão bem guardadas por quem diz sem querer dizer. Ou mesmo ditas envoltas por máscaras de ouro de tolo.

Ei!

Florescer a graça de saber transmitir mensagens sem o exagero da clareza... É a brilhante certeza do ascender ao mundo imaterial...

Viva!

É o trunfo de quem sabe ver: fechar os olhos e enxergar além do que está diante, claramente, de si.

Perceba!

Saber calar na hora certa, saber reagir no mesmo contexto... E conviver com o dito escondido pela vergonha que esboça e finaliza a face do falante... Aquele que, quando é descoberto, cinicamente nega a veracidade dos fatos...

Realize!

E assim declaro silêncio quando necessário, pois para ver além do óbvio é preciso algo mais que um mero par de olhos...

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Feche os olhos para enxergar

Há coisas em nossa vida que deixamos de perceber por não estarem explícitas, por não fazermos importância nelas. Mas já pensou se você fosse a mão esquerda de um destro? Certamente sentiria-se desprezado, esquecido, desolado. Sua utilidade seria quase zero.

A vivacidade está nas entranhas profundas, no corriqueiro, nas turvas mensagens. E vale a pena decifrá-los com a alma...

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Devaneios da Enigmática

Meu semblante reflete meus desejos...
Não julgue! Apenas entenda o que se passa...
O ser humano peca por acreditar em tudo que está diante de seus olhos.
A bipolaridade que exalta a unidade.
Que minha alma se exiba e iniba a face de meu corpo...
Multiplicidade de ser Bárbara.
É o fardo que carrego que me permite voar.
Que minha personalidade encubra e exima minha aparência...
O peso da leveza, ou a leveza do peso?
A tranquilidade de saber que tudo vale ao menos um minuto.
Por que aparência?
Aparencionalidade
O sorriso de Monalisa
E ao refletir-me, prefiro enxergar minha alma.
A sorte de poder errar.
Acreditar é a melhor das forças!
Não faça muitas perguntas... Permita à sua alma enxergar!
E agir com o próximo como se fosse a última vez...

As minhas escolhas não são preferência nacional...

!!!

Em poucas tentativas tento externar o que de intrínseco há em mim,
mesmo que saiba ser tarefa inerte, quem sabe até impotente,
Quero jogar a quem lê um pouco de mim
Para que assim, não chegem a saber ao certo,
mas entendam um pouco os devaneios de meu enigma...

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Aparencionalidade

Estive pensando: por que as pessoas conseguem ser tão desprezíveis ao ponto de julgar outrem, baseando-se na aparência daquela pessoa? Como é possível que o grito da personalidade silencie e todos virem meros ícones?

É, estive pensando...

Você chega em uma loja, estando simples, como quem pegou qualquer coisa no guarda-roupas, as atendentes já vão, obrigadas, crentes de que você "só está olhando"...
Ou, em situação oposta, na qual você se encontra em estado arrumadinho, as atendentes são só sorrisos e oferendas.

Ou ainda, o fator amizade. Até a amizade virou objeto de consumo? Te recebem no grupo porque possues aquele iFone? Muito acolhedor!

Empiricamente testado.

Puxa vida, onde foi parar o valor humano? As pessoas só vêem grifes e a última tecnologia. A sociedade te obriga a usar isto ou aquilo e caso não se queira usar, você é praticamente invisível...
O pior é que são coisas altamente fúteis e que nem há necessidade de ter. É mais uma jogada do capitalismo para que as pessoas consumam por necessidade "da alma"... E tem 70% de pessoas fofíssimas que se deixam levar...

Onde foi parar o bem estar e o conforto autônomo?

O que eu me pergunto é: se dinheiro é sinal de valor intrínseco, por que há tantos políticos, ricos, corruptos e mesquinhos e um assalariado de alma tão nobre?
É, existe, claro, mistura, ninguém é tão bonzinho... As pessoas são esféricas.
Mas e aí?
Por que parecer que você possui alguma coisa é tão importante?
Qual o valor do "mostrar"?

Anúncio: Vende-se felicidade, seja rico, seja feliz... ¬¬'

Pior do que o ácaro que impõe, é o alérgico que aceita!

Sinceridade, sinceridade... É muito melhor saber que te querem bem por aquilo que emerge de sua essência...


Então a pergunta que não quer calar: por quê aparência?

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Quando se tolera além dos limites, tolerar torna-se sua única opção...

domingo, 7 de junho de 2009

; )

Seu inimigo pode até conseguir te atingir... Mas nunca do jeito como ele queria!

É assim. E ponto.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

O que você acha?

O difícil de ser humano é saber que ao mesmo tempo que criamos, matamos... Assim, ao invés da evolução, o que se encontra de fato é mais uma de muitas extinções de espécies. São seres vivos como nós... Vivos! E não importa qual seja. Se ela existe, tem uma função. E sendo assim, fará falta...

O próprio planeta está morrendo e a grande maioria das pessoas que nele moram estão pouco ou nada se importando... Eles acham que isso não é problema deles. Ou pior: alguns acham que não seja problema!

E o mais angustiante é saber que você que está lendo aqui provavelmente seja mais um alienado que prefere comprar um celular a cada cinco ou seis meses, sem se importar, no entando, para onde foi aquele que você descartou...

Eu, sinceramente, não acredito nem um pouco nas mudanças despoticamente incentivadas pelos órgãos do nosso amado governo. Sintam-se à vontade para destruírem seu mundo, sua casa... E, é claro, se matarem. ;)

quarta-feira, 22 de abril de 2009

De qual tipo é a sua máscara?

Existem as que só de olhar, denunciam suas fissuras, entregando-se. Revelam seu pouco tempo de uso, ou sua formação a curto prazo, fazendo-as problemáticas e necessitárias de troca. Esta é a mais defeituosa. Cai e muda frequentemente, pois sua força simpelsmente não existe. Ela é, pois, a menos usada, visto que nenhum usuário de máscara gosta de ficar mostrando seu rosto às pessoas.

Tem também as temporárias, aquelas usadas apenas em determinados momentos, como agir graciosamente com quem você detesta a fim de evitar conflitos. Essa é mais conhecida como "saber viver", mas particurlamente, não gosto nem um pouco dela. Afinal, melhor esclarecer qualquer que tenha sido o mal entendido, ou simplesmente ignore, ou seja o que for.

Têm, ainda, aquelas em estágio avançado, a qual já se fez parte da pessoa a tempos e ninguém mais lembra o real rosto que está escondido por trás desta. O detalhe para ela ser tão perfeita é que sua criação é antiga, seu aperfeiçoamento é gradual e a longo prazo. Ou seja, esta máscara é aquela que facilmente nos engana, nos parece ser um rosto real, quando na verdade não passa de uma simples máscara, mais uma no mundo. Mas não se engane: se você usa deste tipo, certamente será reconhecido por outros usuários dela também.

Dizem que a perfeição é rara, mas esta última máscara é a que eu mais encontro por aí...

terça-feira, 21 de abril de 2009

Meu Precioso Paradoxo

Nunca me questionei de onde deveria tirar forças para qualquer que fosse a situação. Afinal, eu sempre tivera as coisas de modo fácil e indolor. De certa forma, a falta de problemas fora bastante prejudicial à minha formação pessoal. Mas como presente do destino, eis que surge o mais terrível de todos - e também o mais compensador, devo dizer assim. aquele que ao mesmo tempo que me marcara para sempre, me levou a um patamar inimaginável para tantas pessoas.

No momento em que me vi frente ao abismo, segurei os galhos que na barreira se encontravam com todas as minhas forças, mas eles eram muito fracos. Não consegui. E então subitamente caí. Foi inevitável o surgimento de feridas quando cheguei ao fundo. Arranhões, cortes... Muitas chagas abriram-se em mim. Uma experiência inesquecivelmente ruim. Ao perceber-me ali, cogitei se de fato conseguiria retornar ao topo em que antes estava, por ser imenso o medo de tentar subir, visto que foi por aquele mesmo caminho minha depredação. Então, depois de dias difíceis, decidi que o faria, porque se assim não fosse definharia até o fim sem ao menos ter tentado reagir à tudo aquilo. Foi aí que reuni minhas contidas forças para subir e sair daquele abismo sombrio no qual eu estava.

Sempre enxerguei meus braços como a parte mais frágil de meu corpo e, de maneira paradoxal, eles eram a única opção que eu tinha para conseguir subir. O bom foi que na parede havia muitos galhos - aqueles que me arranharam e feriram meu corpo inteiro. Meus braços, tão frágeis braços, intermediaram a mais esplêndida subida, pela qual consegui observar o caminho de um modo incrível, que não poderia nunca no momento da queda. Enquanto subia, vi muitas pessoas na mesma situação que eu. Estavam tentando alcançar o topo. Curioso, pois não havia ninguém lá em baixo comigo quando caí. Resolvi perguntar o motivo pelo qual estavam ali. As respostas foram as mais diversas e eles sempre diziam que o deles era o mais grave. Eu apenas tinha caído no abismo. Estranho, pois todos nós havíamos caído. A diferença estava na razão pela qual tínhamos ido à beira do mesmo. Eu, particularmente, estava apenas tentando ver meu reflexo no lago que havia lá por perto - mesmo que este reflexo não fosse tão nítido, ou bonito, afinal de contas, eu não conseguia me enxergar tão bem quanto posso agora - quando uma ventania furiosa me jogou penhasco abaixo.

Quanto mais eu subia, menos pessoas haviam. Parecia que eu estava num ritmo mais acelerado do que todos à minha volta. E de fato, eu não estava me preocupando com qual problema era mais grave e sim que todos nós estávamos na mesma situação, inerentemente aos antecedentes. Bem, este certamente foi o principal motivo a me fazer chegar antes de todos eles, visto que minha determinação a conquistar o topo era tão real e imparcial ao que havia ao meu redor, que eu não estava interessada em questionar se meus braços eram os mais fracos, ou se eu demoraria tanto quanto eles, já que estavam há muito tempo em pontos pelos quais passei com devido mérito - não facilmente, pois meus braços eram fracos e eu precisei fazer mais esforço do que em toda minha vida. Pensando bem, como já citei, nunca havia feito grandes esforços por nada.

Ao fim da trajetória, minha conquista foi sublime, pois ela era proveniente de mim, apenas de mim. E mais ninguém. Não havia platéia ou bastidores. Era apenas eu, os galhos e o topo. Estava revigorada, não por completo, pois as feridas ainda doíam um pouco, e era inevitável que eu ainda sofresse ao tocá-las. Algum tempo depois, ainda estavam abertas, porém bem mais cicatrizadas. Hoje, consigo olhar o mundo sem medo, pois, por mais que eu lembre tristemente de tudo que me foi ruim, sei que de lá tirei aprendizados brilhantes para toda a minha vida. Confesso que por muito tempo entristecia-me ao relatar aquela trajetória fúnebre. Mas tudo isso me trouxe uma forte certeza: eu posso tudo que quiser. Eu posso até mesmo cair, mas não será no mesmo abismo. E quando acontecer em outro, saberei que vou conseguir chegar de volta ao topo, pois meus braços estão bem mais fortes para enfrentar qualquer subida que em minha vida apareça.

E agora, olhando-me em qualquer que seja o lago, posso perceber meu reflexo bem mais nítido. Perceber, ainda, que quando finalmente desloquei-me daquele centro angustioso, passei a enxergar a imensidão do mundo. Hoje tenho certeza de que para conseguir conquistá-lo, só me faltava dar o primeiro passo - ou a primeira braçada. E eu consegui.

domingo, 12 de abril de 2009

Arte singularizada

É encantador o momento no qual vê-se uma imagem agradável, daquelas transmissoras de leveza singular, incomum... Nestes momentos, então, as artes estão fazendo-se presentes aos sentidos humanos. Diferenciadamente. Porém, para quem as sente, puras artes.

É um absurdo que existam os pseudointelectuais que julgam de mal gosto certos arranjos brotarem das baixas camadas. O que acontece, porém, o que eu entendo, é a imagem de algo de não foi conquistado pelos mais "cultos", os quais, por fim, determinam-se a arruinar e degradar a arte criada por alguém considerado menor.

Vê-se, pois, o preconceito e a falta de humildade, posto que arte é simplesmente tudo aquilo apreciável, admirável, consagrável, seja ela uma pintura, escultura, literatura, uma melodia singela e relaxante, ou ainda, uma pessoa agradável e admirável, a qual faz com que queiramos evoluir e conquistá-la mais a cada dia.

Arte é tudo que nos faz melhorar, seja para sempre, seja por um momento. E a arte da convivência é, para mim, a mais encantadora de todas, pois ela envolve tudo já citado, além de grandes virtudes, tais como a paciência, a lealdade e o amor.
Libertar o coração dos maus sentimentos já é uma razão para ser feliz. *=)

sábado, 11 de abril de 2009

Há pessoas que julgam as atitudes alheias, mesmo não sendo estas juízes nem mesmo qualificadas para tal.

Há aquelas que além do julgamento difamam outrem para benefício próprio, quando na verdade o maior desejo escondido em seu coração é ser ao menos uma parte desta outra pessoa...

Há ainda as que julgam, difamam e como se não bastasse fazem das atitudes da outra pessoa base... Para fazer exatamente igual.

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Eu não sei porque ainda fico impressionada com isso. Seria, talvez, pelo fato de acreditar que as pessoas realmente fazem aquilo que dizem. Entretanto, deveria eu perceber que as pessoas, em sua excelente maioria, usam máscaras; fazem com que as coisas pareçam e não sejam de fato. Desejam fazer parecer que a outra pessoa está recheada de defeitos absurdos... Os quais se fazem presentes, verdadeiramente, nas que julgam, nas que difamam.... E simpelsmente acontece uma farsa, na qual o mocinho é de fato vilão e o mundo muitas vezes cai nesta grande armação.

Porém, o que acontece de fato é o desejo que essa maioria tem de parecer ou ainda ser outra pessoa.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Você vai para o inferno?

O otimismo humano é inacreditável. Peca-se, erra-se, comete-se erros quase que irreparáveis. Todos enxergam-se pecadores. Mas ninguém crer na possibilidade de ir para o inferno. Curioso, não?

Em um mundo tão inescrupuloso, no qual a maldade e a soberba regem 99% dos seres humanos, metades destes julgam-se excessões. Mas... Como poderiam, se apenas 1% - e nem tanto - podem dá-se ao luxo de serem 'classificados' como pessoas boas. Isso se chama hipocrisia... E das piores. O homem crer que o errar faz parte, mas esquece que o aprender também é de fundamental importância. E pela qual evoluímos. E muito.

Bem, visto que ninguém é assim tão "do bem" nem tão "do mau", acredito que cada um de nós deveria mergulhar em uma reflexão profunda, na qual tente-se enxergar o que de fato fazemos no mundo. Todo ser humano tem bondade e maldade. A diferença está em suas escolhas. Estas sim diferenciam e poderiam classificar em bons e maus. As pessoas imaginam que "achar-se bonzinho" é o bastante e ponto. Não é por aí... Tem que haver ação.

Então, o que poderia ser bom ou mau, se tudo está ligado ao referencial? Sem esquecer da consciência, realmente importante para definição de caráter. Assim sendo: - Você vai para o inferno?

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Q

Quase menina, quase mulher. São tantos quases que fico meio confusa. O que faria se fosse quase peixe, ou quase pássaro? Quase grande, quase pequena? Quase bonita, quase feia? Estaria quase no meio termo.

Poderia ser quase legal, ou quase chata. Quase verdadeira, quase falsa. O que me leva a ser quase assim? Sendo quase milagre seria quase real dizer que eu realmente queria fazer as pazes com o mundo. Mas eu quase fiz, quase que faria.

Esse quase que me impedia de fazer tantas coisas quase que me deixou inerte ao mundo. E esse quase que me agride, quase me explusa de lá. Sendo assim, é deste quase que estou a quase me livrar.

Porque sei que poderia ser quase muita coisa, mas não é assim. A minha quase razão com a quase emoção me faz quase sentir o que quase me mostram. Só que não vejo apenas o quase do mundo. E deste modo, eu posso, eu sou um quase tudo.

Importantes

Cada um nasceu com um propósito. Se assim não fosse, Deus não nos criaria. Deste modo, todos somos importantes, mais para uns, menos para outros. Mas vejamos: todos têm a mesma importância para nós? E, afinal, o que sabemos da importância?

Perguntas fáceis, mas nem tanto. Nós somos frutos de nós mesmos. Somos importantes para pessoas realmente importantes. E assim já basta. Pois não levaremos todos conosco, mas saberemos que os mais queridos sempre caminharão do nosso lado.

Os importantes para nós nos valem mais que cem pessoas para as quais nem ligamos. Os sentimentos puros como o amor, o carinho e a lealdade sempre estarão acima do ego de sermos queridos por todos a nossa volta.

Seu espírito agradece.

O tempo passa. Um dia a gente cresce. Quando menos esperamos, o mês se foi e aquelas tantas horas que tivemos à nossa disposição agora são passado. São nada. São apenas lembranças do que poderíamos ter feito. Só que já não é hora de pensar em porque isso ou aquilo, mas sim no que se pode fazer agora. A nossa vida, somos nós que compomos. Nossos caminhos, nós trilhamos. Nossa estrela brilha tanto quanto brilhamos por ela. Quando a vida te dá uma nova chance de trilhar o caminho certo, e deste modo brilhar radiantemente, tente enxergar esta grande oportunidade. Agarre-a. Abra esta porta, desacorrente-se. Afinal, não é sempre que temos a chance de ter de volta aquelas horas que estavam enterradas no passado.

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

*=S

Acredito que pior do que sofrer é sofrer sabendo que é pelas próprias escolhas, atitudes...
Vejo isso por dois lados.

O primeiro é o do aprendizado, claro. Descobre-se de fato que às vezes certas atitudes não deveriam ter sido tomadas. O segundo é o descobrir que viver sozinho não é impossível, mas machuca de tal forma que em alguns casos nem o amor-próprio lança defesa.
E aí eu me pergunto... Para que tantos equívocos sem volta? Mas será mesmo que eles não tem volta? Ou será apenas que o orgulho está provando quem manda em quem?

Nós deveríamos tentar quebrar este orgulho que nos sufoca noite e dia. Que sempre nos consome e nos faz consumir com lamentações muitas vezes reversíveis.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

É tão simples...

A vida a dois é tão complicada... Ela é doce, saborosa, tentadora... Mas quem de fato sabe a melhor maneira de vivê-la? Vejo eu que, de maneira bem clichê, cada caso é um caso. Não se pode julgar fatos e pessoas sem conhecê-las. Conselhos são dados, terapias... Mas qual de fato é o remédio para tanto desentendimento? Fim de amor? Desespero? Confusão psíquica?

Bem, acho que não há aquela regra geral, por conta do clichê acima citado. Mas acredito que para evitar transtornos o melhor é antes de tudo conhecer a pessoa com quem você está. Neste período, acredito que não seja bom entregar-se a alguém de corpo e alma se não for correspondido. Entregar-se é necessário, mas mantendo presente aquele velho pé atrás... Este protege de qualquer batida, qualquer pedrada levada... Nos ajuda a seguir firme sem deixar que esqueçamos quem de fato somos. Entenda que ele protege, ele não livra. A precaução apenas evita maiores sofrimentos, sem deixar que estes existam na vida de ninguém. Após a fase do auto-conhecimento, os defeitos são facilmente decifrados. Sendo assim, se houver amor de fato você aceita aquele alguém, buscando o melhoramento dos dois. Sem ser egoísta. O amor é quando você sabe que as necessidades do outro são suas também. E você as entende como se fossem suas e as sente desta mesma forma.

Acredito que enquanto a vida a dois continuar sendo enxergada como problema, como algo que se deva fugir para ser feliz, o amor irá dispersar-se e banalisar-se ainda mais. O ser humano está muito fraco, muito temeroso do amor. Creio eu que acreditam as pessoas que sozinhas vivem melhor. Pessoalmente, vejo que todos temos problemas. Nada vem apenas de bons momentos. Acredito que quanto mais a vida tente nos ensinar por meio de maus tratos, mais devemos mostrar o quanto forte, firmes e verdadeiros podemos ser. O quanto nossa essência brilha e nos ergue sobre qualquer que seja a dor. E a essência natural que temos é tão exclusiva que não há como criarmos uma fórmula milagrosa que venha a curar a população deste grande mal que aflige a todos nós.

A vida em si, seja a dois ou em comunidade, é boa. Ela só precisa ser vivida bem. Bem não significa necessariamente correto. Sem muitas regras eu sei que a vida pode ser mais tranquila. O importante é ser feliz sem machucar as outras pessoas. Atenção extrema à isso. E entenda que 'bem' quer dizer bem, independente do que seja o 'bem' pra você.