terça-feira, 24 de maio de 2011

(Ação é o que temos para, junto com o discurso, nos manifestarmos no espaço da aparência.)

Mas se colocando muito mais no sentido subliminar da coisa, porque somos sempre cheios de ação, seja ela latente ou manifesta. Somos muito mais esse conjunto, porque mesmo sem manifestar, aquilo que se encontra latente acaba – pra quem tenha lentes de suporte suficiente – por ser subentendido nas ações, que tentamos controlar. Latência, manifestação, aparência. Tudo que temos.

Além, um turbilhão de sentidos e gestos inconscientes de manifestação latente.

Tudo que somos: pessoas.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Pra quando chegarmos à segunda lua cheia:

Tenho pensado tanto em você, vezenquando. E me parece tão urgente. Muitas dessas vezes, nem chego a formar de fato um pensamento. É uma energia que me vem, como ecos de pensamento, com percepção de sentidos - e pupilas desnudadas - e, principalmente, - e acho que isso envolva um certo teor de incerteza do que existe entre a gente, no sentido de tempo e do que de fato temos -, saudade. Te envio minhas boas energias: que recebas, que sintas, que seja doce, de multitons e bons fluídos - sentidos.


Te quero, muito.

Um beijinho cafeinado, um abraço maior do que a gente é, do que a gente pode ser. :*

terça-feira, 10 de maio de 2011

Cartas: impressões corridas, literalmente.

"Dá vontade de escrever carta, dizendo coisas que as pessoas não dizem mais, porque seriam coisas que só se dizem por carta, não por telefone, e ninguém escreve mais carta, só telefona, e portanto há coisas que não são mais ditas entre as pessoas." #CaioF

E, entretanto, há pessoas que não conseguem se dispor nem aos telefonemas, mas que gostariam de que ainda existisse a vida, a liberdade das cartas, mas nunca se sabe como as cartas serão recebidas, ou, principalmente, como serão vistas, se serão bem-vindas (seria algo conveniente?). E se continua, seguindo na existência das coisas não-ditas, no silêncio de cartas jamais enviadas.

M'au'dernidade.

(Queria muito desenvolver o assunto, mas o tempo é curto, e o mundo material-real-responsável me chama de volta à prisão dos corpos, ao calabouço da mente que quer pensar, mas não se é permitido. Quarto 101, now!)