quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Quinta Categoria do Ser

Uma vez li que as pessoas poderiam ser classificadas em quatro categorias:

A primeira seria aquela em que necessita-se dos olhos alheios dos anônimos.
Na minha opinião esta seria a categoria de quem tem um ego a exibir...

A segunda se dava às pessoas que necessitavam do olhar fiel de familiares.
A estas, declararia que sofrem de carência afetiva circular, traumas que perdurarão por toda uma vida... É uma chaga que nem o tempo um dia poderá curar...

A terceira devia-se aos necessitados do olhar atento da pessoa amada.
Bem, para mim, estas se encaixam sucintamente na submissão a um amor, nada mais admirável quando correspondido... Um amor que carece de demonstrações constantes. De publicações para si mesmo...

A quarta, por fim, seria a categoria das pessoas que vivem sob um olhar imaginário de alguém que, mitologicamente, sustenta a existência dessas pessoas...
Seriam estas, ao meu ver, pessoas fragilizadas demais para dependerem de um olhar real, porque declarando dependência a um olhar imaginário, a possibilidade de uma decepção seria mais ou menos controlada por si mesmo. E o sofrimento passaria de consequência a um estado opcional...

Mas então... Seria assim mesmo a partição das personalidades e espíritos?

Em minha opinião, o que existe de fato são momentos em que todos nós estamos enquadradaos em cada uma dessas categorias. Uma a uma. Duas a duas. Embaralhando e interiorizando todas. Pois a existência em si é um conjunto de todos os nossos seres.

Mas o que de fato assusta é saber que podemos ser pesadamente todas e ao mesmo tempo sermos tão leves a ponto de carregarmos apenas um estado de espírito. Ou, simplesmente, o desejo de pararmos de pensar por um minuto...

Leve e pesado, pesado e leve...

0 Comentários *=):

Postar um comentário