sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Teatrando...

Às luzes dos holofotes, faz-se o que está ditado no roteiro... Segindo a linha, os improvisos são quase escassos. E a verdade é realmente ilusão. Pois o que se mostra são espetáculos ensaiados e milimetricamente planejados. Analisando-se os prós e os contras. O que de fato tem-se que fazer. É no palco das relações que a validade de ser honesto não é nem nula: ela simplesmente não existe.

Usa-se, na verdade, máscaras de vidro, que na queda dos bastidores se divide em milhões de pedaços. É lá, nos bastidores, que se vê a realidade. Afinal, lá não se faz necessário improvisar ou executar um roteiro. Tem-se, verdadeiramente, a face nua de alguém cuja vida se limita aos palcos, que depende da platéia para produzir mais. Noas bastidores, a realidade não carece de ensaios.

E, quase sempre, essa personagem, de tanto interpretar papéis diferenciados, acaba por não saber quem de fato é, pois nos bastidores não existe platéia para elevar o ego. Nos bastidores está a liberdade de ser autêntico. Quando não é isso que importa para esse tipo de ator, pois só lhe é válido interpretar vários sensos e várias faces, a fim de conquistar tão somente plátéia.

E só isso a ele importa...

0 Comentários *=):

Postar um comentário