segunda-feira, 21 de abril de 2008

Mas... Por que temos que errar?

Num dia qualquer, estava eu conversando com um senhor, de idade avançada já. Não sei quem ele era.

Não lembro por que, mas perguntei a ele: - Em sua vida, o que mudaria... O que faria ou deixaria de fazer, se pudesse voltar no tempo?
Ele me respondeu, muito certo do que falava: - Não mudaria nada.
Então repliquei: - Mas não há nada de que se arrependa?
Foi aí que ele me disse uma coisa que jamais esquecerei: - Me arrependo de muita coisa em minha vida, mas não deixaria de cometer nenhum dos meus erros, pois foram eles que me fizeram aprender, que me fizeram crescer e me tornar o que sou.
Daí eu disse: - Bem, eu gostaria de não precisar errar tanto...
Com um tom irônico, ele finalizou: - Bem, se você não precisasse errar, nem ao menos uma vez, você não seria humana...

Depois disso, acordei um pouco aliviada, sem entender muito bem o que havia acontecido. É... Eu estava sonhando. Parecia tão real...
Um anjo, talvez, viera me visitar durante meu sono para me confortar e me passar uma mensagem.

Com isso, vi que não importa o tamanho do seu erro, nem quanto tempo ele dura, ou quando ele ocorre. Todos os nossos erros nos servem de lição, nos fazem amadurecer e nos tornarmos melhores como pessoa. E, se estes não ocorressem certamente não seriamos como somos.

Entendi que quando nós erramos, estamos tentando acertar. Achamos que estamos fazendo a coisa certa. Esquecemos, de certo modo, que somos humanos, sendo assim, falhos e sujeitos a erros.

terça-feira, 15 de abril de 2008

Escolhas

A vida...
Aaah, a minha vida...
Cheia de difíceis escolhas, difíceis decisões, difíceis, difíceis, difíceis...

Ao chegar em casa, olhar o chuveiro e a cama... Qual escolher?
A cama, talvez? E dormir com todas as impurezas da rua? Seria melhor?
Seria, com certeza, bem mais rápido, mais prático... Mas garanto que melhor não.


Isso é apenas um exemplo simples do cotidiano, para falar-lhes sobre escolhas.
Escolher o chuveiro seria muito difícil para quem chegou cansado em casa. Para quem está louco para dormir, descansar... Será que descansaria plenamente?
Escolher a cama seria bem mais fácil, mais rápido. Será que compensaria?

>O Chuveiro (o trabalho a mais):
De banho tomado, corpo relaxado, com a limpeza feita, o corpo está pronto para descansar profundamente, e recuperar as energias bem mais confortavelmente.
A mente também se beneficia, e muito!

>A Cama (o mais fácil):
Com todas as impurezas adquiridas, jamais o corpo descansará profundamente. Além de acabar com sua pele, propiciar certas doenças, a sujeira não eliminada vai se acumulando, acumulando, acumulando...
E depois ficam bem mais difíceis de sair...
Tanto o corpo, quanto a mente não relaxam nesta opção.

Através deste pequeno exemplo, eu só quis dizer que em nossa vida nos deparamos com escolhas, em que temos que ser firmes e, por maior que seja o trabalho, a energia a gastar, o cansaço que certamente virá, tem-se que fazer sacrifícios.
Por mais que a tentação de fazer o mais fácil surja, o que sempre há, seja forte e lute.

Pense bem: cada vez que escolher o mais fácil, por preguiça, má vontade, enfim, seja pelo que for... Isso irá se acumular mais e mais, e chegará a um ponto em que será impossível voltar atrás. E aí poderá ser tarde demais...

Então, o que fazer?
Tentar se esforçar ao máximo já é um grande começo.
Sacrifique-se para alcançar o difícil, o inalcançável.
Pois nada cai do céu, por mais que você peça a Deus.

Pois Ele mostrará o caminho, dará chances, oportunidades, visivelmente, ou quem sabe nas ‘entrelinhas’, porém cabe a cada um correr atrás. Fazer por merecer.

Tente, vá em frente, siga o caminho. Por mais pedras que você encontre nele, não desista nunca. Pois nenhum sonho está perdido, até que você desista dele.


*=D

quarta-feira, 2 de abril de 2008

° Me libertando °

Nesta madrugada estava eu conversando com um amigo...
Falando sobre as minhas nostalgias sem passado, meus sentimentos, minhas angustias...
Consegui ver que ainda existem pessoas no mundo que se preocupam com o bem estar do próximo. Que não olham exclusivamente para o próprio umbigo.

Antes deste momento, achava que ninguém nunca iria querer me ouvir...
Ouvir minhas confusões de sentimentos, minhas confissões de crise...
Sempre fui a ‘ouvinte’, a que dava o sangue para ajudar quem quer que fosse. Sem segundas intenções. Sem replicar meus problemas.

Acabei me acostumando com isso. Com o passar dos tempos, fechei-me só pra mim.
Ninguém mais entrava. Ninguém mais saía. Estava vivendo num mundinho sufocado de rótulos, crises, sentimentos, medos. Causa? Simplesmente não queria incomodar outras pessoas com meus problemas. Queria ficar sozinha.

Numa ilha isolada...
Olhando as ondas do mar... Conversando com o céu.
Chorando na areia e sorrindo para o sol.
Pedindo conselhos à lua.
Coberta de estrelas eu só queria dormir e sonhar...

Sonhar que o mundo é melhor.
Sonhar que as pessoas são boas.
Sonhar com alguém me ouvindo.

Acordar. Sentir a brisa do mar no meu rosto... Com toda a sua leveza.
E ver que ainda há sol. Que eu ainda tenho tempo.
Tempo? Sim, tempo!
Tempo para consertar erros, para conquistar objetivos...
Tempo para ser feliz.

Isso é possível? Por que não?
Não há tempo que me falte para seguir em frente.
Para levantar a cabeça e continuar... Conhecer-me.

Consegui libertar-me do mundinho obscuro.
Mas isso foi apenas o início.
A minha libertação virá gradualmente. E no tempo certo.

Ainda tenho todo um caminho pela frente para trilhar.
Aprendi a me expressar, ou ao menos tentar fazê-lo.
Enxerguei que o mundo gira, mas é em torno do sol, de si mesmo e da vida. E está em conjunto com os outros planetas do sistema.

Vou viver... Sentindo todo o conforto dessa ilha de emoções, que existe dentro de mim...

Não há tempo que me falte, não há tempo a perder.

S2