terça-feira, 20 de julho de 2010

[certas coisas que a gente escreve são impublicáveis]

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Eu realmente fico irritada quando as pessoas insistem em querer saber "por que você está triste?", quando não existe uma tal resposta.
Talvez eu não saiba, talvez nem queira saber. Mas preservo meu direito de chorar vez ou outra, de achar que as coisas não vão bem, e pensar que vai passar. Que vá passar, é o que a gente espera.
Às vezes não sente isso. Mas acredita -- afinal, é uma força. Acreditar. E eu acredito sim. Ontem me vi numa tristeza tão grande que achei melhor ir dormir. Algumas lágrimas vieram. Mas e daí? Me fez melhor? Não sei. É cedo pra saber. Só que eu tenho gente que se importa comigo e isso me anima. É uma razão para acreditar.
Me sinto muito sentimental. E me sinto como "quem é mais sentimental que eu?"
Talvez eu tenha entendido errado, talvez tenha transformado um qualquer coisa em grandiozidades, talvez eu nem tenha feito nada. Só tenha sonhado demais. Só imaginado. A pergunta que mais martelava minha consciência antes de pegar no sono era "mas.. por quê?". Não sei. Talvez aquele que me fez achar errado saiba. Mas eu não quero saber.
#TPM

Vai fazer um mês esse 'manifesto da melancolia'. É a prova de que, esse ano, a TPM resolveu rir da minha cara. Definitivamente, quer se aproveitar da minha falta de experiência com tal. Não sei mesmo lidar com isso. O desajuste emocional está incontrolável! Pisando em minha razão. O que é isso? Cadê o respeito para com a minha pessoa? Eu hein! Só uma observação aqui: eu não sou doida-psicopata-anormal. Hehehe.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Uma dose de amnésia, por favor!



Ela estava sonhando, ok. Mas era um sonho a dois, ou apenas ela podia ver, sentir?

De verdade, estou na dúvida. E não há nada mais angustiante, deprimente, sofrível, pertubardor, letal, pra mim...
Da dúvida, o medo de fazer tudo errado. De, pior, entender tudo errado. Por que assim? Como se pode fazer? É tão estranho.
Ora, parece ser, ora não. E a dúvida, digo sem medo, é pior que a recusa. Como pode ser?
Achei tão diferente e lindo, que esqueci de perceber se era real. Novidade mais perversa de se deixar feliz, sem cuidados, precauções. Uma atitude que eu nunca tive, que é o se envolver, deixar-se envolver. Foi mais forte do que eu, não resisti...
Não sabia que eu era assim, que poderia me permitir ser assim. Achava-me mais racional, confesso. Mas, de uns tempos pra cá, tenho sido emotiva e mostrado livremente minha alma. Eu não concordaria com isso antes de você. É absurdo. Mas pensei que pudesse ser diferente. Aliás, parecia-me diferente, sincero, avesso a essas relações doentias e fracas que eu tanto tenho testemunhado por aí -- e que tanto tenho repulsa. Era você. Não, era eu e você.
Surgiu literalmente ao acaso, sem mais. E bangunçou minha mente, minhas entranhas mais profundas, me consumiu. E eu não pude fazer nada. Nem tentei reagir. Deixei-me levar pela melodia suave e sedutora, atraente, leve, forte... Deixei-me levar pela tua imagem, por como você conseguiu, como nunca antes ninguém, me envolver delicadamente. E isso me fez tão feliz que eu acreditei ser realidade, ser possível. Nunca havia sorrido com tanta vontade, felicidade, pensando em alguém. Nunca meus olhos haviam brilhado assim, nem, menos ainda, tinha me visto tão tímida e medrosa perto de alguém, sem palavras. E pensei pela primeira vez que o indefinível pudesse estar a me sorrir, a me acenar. Um qualquer coisa incrível, que foi surgindo e surgindo, do tipo que te deixa flutuando e você nem acredita que poderia ser possível existir algo assim, tão inefável, e, principalmente, acontecer pra você... É. Talvez não tenha sido como pensei e, consequentemente, não tenha sido comigo. "Por que achei que teria essa sorte?"
Mas agora, me parece ser só eu aqui. Só você aí, de longe, sem nenhum envolvimento. De qualquer forma, estou aqui, como sempre estive nesse tempo que vivi: eu, comigo, com um toque de indiferença e apego contido.

[Não sei se estou entendendo errado também, pode ser. Como já disse, a dúvida é cruel. Talvez seja essa melancolia que insiste em fazer parte da minha TPM, ou não. Ou talvez, ainda, seja esse meu medo incrível de ser enganada, mesmo que por mim mesma. Vai saber...]

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Não tem razão de ser

Quando as pessoas entenderem que não são melhores pela cor da pele e que a integração entre eles foge de qualquer convenção racial, então, alcançar-se-á um patamar harmônico nas relações.

A sociedade tem que perceber que, enquanto o branco tiver preconceito com o negro [e vice-versa], o rico com o pobre [e vice-versa], o feio sempre existirá dentro dessas cabeças doentiamente adestradas.

Acham que são seres pensantes. Acreditarei nisso quando vir a sociedade crer que as diferenças apenas enriquecem...

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Vejo o conceito de ‘certo’ e ‘errado’ como algo que a gente aprende a partir do que nos mostram. Mas, percebo que cada um constrói seu ‘moralismo’ e que às vezes é tão diferente que se torna ‘errado’ para quem julga — e aí quem está julgando é visto como errado pelo outro, e assim vai…
Mas aí, o que acontece? Algumas muitas pessoas vestem a face de ‘normal’ e ‘perfeitamente enquadrado’ perante os outros e ‘quando ninguém está vendo’ estouram, se libertam.
Acho que o fundamental é respeitar o espaço do outro. Se assim for, faça o que bem entende.
Todos temos desejos. Todos.
Isso não é condenável. Condenável é, sim, a hipocrisia que, aliás, é grande.
Percebamos…

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Um comentário meu, que surgiu em Ars Erotica Flutuante / Também Quero falar, de André L. Fernandes.
E como eu gostei dele, está aqui.