quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Traçando pessoas



Ora!

Enxergar tudo como se é apresentado, nunca contestar, nunca desconfiar, sequer tentar descobrir o que há por trás da face alheia. Em silêncio, concentrando-se.

Psiu!

Parar um só momento para ouvir o não dito, analisar o redito e saber concluir...
Ser atento o bastante para observar sem ser visto, esclarecer as idéias, tão ocultas, tão bem guardadas por quem diz sem querer dizer. Ou mesmo ditas envoltas por máscaras de ouro de tolo.

Ei!

Florescer a graça de saber transmitir mensagens sem o exagero da clareza... É a brilhante certeza do ascender ao mundo imaterial...

Viva!

É o trunfo de quem sabe ver: fechar os olhos e enxergar além do que está diante, claramente, de si.

Perceba!

Saber calar na hora certa, saber reagir no mesmo contexto... E conviver com o dito escondido pela vergonha que esboça e finaliza a face do falante... Aquele que, quando é descoberto, cinicamente nega a veracidade dos fatos...

Realize!

E assim declaro silêncio quando necessário, pois para ver além do óbvio é preciso algo mais que um mero par de olhos...

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