terça-feira, 27 de abril de 2010

Doce ilusão alheia

Não vou ceder, por pressão ou opressão que seja. Não vou deixar que guiem meus pensamentos e minhas atitudes. Menos ainda meus sentimentos. Não poderão, sequer, compartilhar de minhas idéias. E não irão, sob hipótese alguma, exigir de mim aquilo a que todos que prezam pelo bem comum e estável defendem, se eu não achar coerente. Não sou, não sei e não quero aprender a ser de papel. Artificial. Uma moeda bonita e sem valor. Sou o que sou. E sempre serei. Sempre estarei me aperfeiçoando em tudo que acredito. Minhas crenças são protegidas por direitos autorais. Minhas atitudes são respondidas com responsabilidade. E caso não haja responsabilidade, ainda assim as responderei. Pois sou justa. Minha sanidade pode ser, para eles, irregular. Mas quem pode definir o que é certo e errado nos princípios humanos e sentimentais? Eu sei ser sincera, sei dialogar para entender e passar idéias. Sei como ser feliz. Embora tenha me resguardado num murmúrio de sofrimento por um tempo, consegui me livrar de um cárcere e não vou entrar em outro de forma alguma. Tenho minhas idéias e meus ideais. Sou humana e quero algo perfeitamente natural: a felicidade!
Lamento se não agradar, mas eu sou assim. Sou de postura. Não sou irredutível, mas defendo tudo que eu realmente acreditar até o fim. Custe o que custar. E, acima de tudo, me defendo sem relutância.
Nem se iludam supondo que poderão me submeter a qualquer que seja a opressão. Eu não concedo minhas idéias e atitudes. Não vou ceder a quem não sabe o que é liberdade. E, principalmente, não me concedo a vocês!
Eu quero paz!

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